Em uma reportagem publicada recentemente, a Forbes citou três perdas para o negócio de uma transformação digital falha dos negócios: receita, tempo e produtividade. Como não poderia deixar de ser, todas estão absolutamente interligadas. O primeiro caso é óbvio: sem conduzir a digitalização corretamente, a companhia perderá mercado e, consequentemente, faturamento. Na segunda situação, como os caminhos para o processo ainda estarão em construção, é muito fácil investir esforços em atividades que, simplesmente, não darão retorno. Por fim, a falta de clareza sobre onde aplicar as energias prejudica performance da equipe.
A transformação digital não é simples para ninguém. Um levantamento global da Cisco e da IMD mostra que quatro em cada dez empresas serão desbancadas pela transformação digital. Ao todo, 45% dos diretores não consideram o tema muito importante e apenas 25% querem transformar suas companhias. Não queremos fazer parte desse time, porque esse é o time de empresas que se tornam obsoletas. Essa não é uma opção.
O cenário digital trouxe mudanças não somente para os CIOs e CEOs de nossos clientes, como também para nós, fornecedores. Estamos passando pela mesma revolução na maneira em que fazemos negócios e comercializamos nossos serviços. Revolucionar o modelo de negócio é um desafio pelo qual todos nós teremos de passar.
Uma das principais promessas para os modelos de negócios digitais é o "software defined", que pode ser aplicado a redes (Software Defined Networking - SDN) e a WANs (Software-Defined WAN - SDWANs), por exemplo. Na Orange Business, entramos de cabeça nessa proposta, porque sabemos que ela é a melhor opção para os modelos de negócio, mais ágeis e menos custosos, adequados ao futuro.
Inovar significa abrir mão de amarras e até da falsa sensação de segurança que o formato atual do mercado nos proporciona. E também dá medo de falhar. Esse momento de transformação pede por cooperação e transparência entre clientes e fornecedores para que novas ideias surjam e os negócios evoluam. Ginni Rometty, chairwoman e CEO da centenária IBM, diz que a "única forma de sobreviver é se transformar constantemente em algo novo. É a ideia de transformação contínua que torna a companhia inovadora". E não há inovação possível sem a coragem de mudar.
Leandro Laporta ingressou na Comunidade Climate Fresk há 2 anos e tem trabalhado com Sandra e Bertrand para disseminar essa iniciativa como facilitador nas Américas. Ele é um a peça - chave na América Latina, ajudando a criar um grupo de Facilitadores para workshops a serem realizados tanto em português quanto em espanhol. Tem como objetivo treinar a equipe da LAM e, acima de tudo, nos ajudará a alcançar nosso objetivo global de ter 60% dos funcionários da Orange Business capacitados até o final do ano.