Jornada de Dados: aonde nos leva, aonde queremos ir

Converter o dado em informação relevante ao negócio vai muito além do analytics: da coleta ao transporte, passando pela segurança da informação, cada etapa é essencial para o sucesso desse processo

O volume de dados que a digitalização do mundo e dos negócios cria (e vai continuar criando) aumenta a cada dia, seja por meio das interações dos usuários com aplicações - corporativas ou não -, seja pelos ambientes e soluções cada vez mais conectados. Não por acaso a Cisco, no último Visual Networking Index (VNI), estimou que serão 396 exabytes de dados trafegados por mês nas redes de todo o mundo em 2022 - cinco anos antes eram 122 exabytes, um aumento de mais de três vezes.

Explodem os dados, aumenta a complexidade da gestão dos dados. Como capturá-los, armazená-los e retirar deles valor, ou seja, os chamados “insights”, capazes de auxiliar na tomada de decisões nos negócios? Isso sem perder de vista a segurança de informações tão sensíveis?

São perguntas que preocupam, principalmente quando se considera o tamanho do desafio tecnológico e de gestão que as respostas representam e a velocidade com que a Transformação Digital – que movimentará US$ 1,7 trilhão até o fim de 2019, segundo o IDC – se dá entre as organizações. E quem ficar para trás no uso de dados em uma economia orientada por eles (data driven) muito provavelmente terá dificuldades para concorrer e, no pior dos cenários, ficará para trás.

“Empresas que ainda não perceberam a importância dessa transformação, ou não existem mais ou estão em situação difícil. Estamos passando por uma grande revolução, e não somente nas organizações, mas na sociedade como um todo”, diz José Renato Gonçalves, vice-presidente para a América Latina da Orange Business. “Os dados de nada valerão se não houver gestão de dados, se não conseguimos transformá-los em informações que possam ser usadas para o desenvolvimento dos negócios e, principalmente, para gerar mais qualidade de vida para as pessoas.”

 

Essas informações já estão transformando indústrias de diversos segmentos, diz o executivo da Orange. Isso ocorre principalmente naquelas que as usam para oferecer serviços e produtos de mais qualidade e aderentes ao que seus consumidores realmente esperam.

Mas os desafios passam por encontrar mão de obra qualificada para este novo mundo dos negócios, por uma infraestrutura segura para transportar, armazenar e processar adequadamente os dados, pelo tratamento desse volume imenso de informações e, por último, pelo uso. Afinal, por mais assertivos que sejam os insights, seres humanos em posições de negócio – não tecnologia – tomarão as decisões.

“Temos que olhar a empresa internamente. Os processos precisam se ajustar para suportar essa nova maneira de fazer negócios. Quem não está olhando para a transformação digital e para os dados está em desvantagem competitiva muito grande”, salienta o VP.

 

Pensando nesses desafios, a Orange Business criou e trabalha com o conceito de Data Journey, ou Jornada de Dados. Ele compreende seis etapas que organizam e orientam companhias que queiram se aproveitar de dados para impulsionarem os negócios:

Passo 1: Coleta

É o primeiro passo da jornada de dados, processo de captura do que é gerado por pessoas e objetos em suas interações com sistemas e aplicações de diversos tipos. Isso inclui sistemas corporativos como CRMs, ERPs, redes de dados e serviços de atendimento ao cliente, mas também redes sociais, sites institucionais e objetos conectados (IoT). Tudo isso respeitando as leis e regulações pertinentes.

Passo 2: Transporte

Após coletados, os dados precisam ser transportados. Passam por redes móveis 3G e 4G (em breve 5G), WiFi, redes fixas, WANs, LANs, entre tantas outras. Em suma, é necessário que as organizações se preocupem com conectividade para levar os dados de onde quer que sejam gerados para onde a organização possa usá-los.

Passo 3: Armazenamento e Processamento

A computação em nuvem exerce papel fundamental no armazenamento dos dados, seja ela privada, pública ou híbrida. Os dados precisam disponíveis para a organização, que precisa conferir fácil acesso aos sistemas e cientistas de dados responsáveis pela análise. Em nuvem, é possível processar a informação com capacidade computacional suficiente a um custo variável no modelo “as a service”.

Passo 4: Análise

Aplicando princípios de Data Science, conjunto de metodologias e softwares (Big Data e Analytics), é possível encontrar padrões nos dados armazenados, os insights. Técnicas de Inteligência Artificial (como Machine Learning, por exemplo) podem automatizar processos e acelerar a extração de valor.

Passo 5: Compartilhamento e Colaboração

Uma vez gerados, esses insights precisam chegar em quem toma as decisões e suas equipes. Sem ambientes de trabalho digitais que privilegiem a troca de informação e a colaboração, tudo se perde. Por isso a importância de ter um Digital Workspace e ferramentas que promovam a interação e o relacionamento com os clientes.

Passo 6: Segurança

Desde a coleta até a análise e o compartilhamento de insights, as companhias devem observar os requisitos de segurança da informação, incluindo aspectos que vão do ambiente operacional, passando pelos sistemas de infraestrutura de TI até os canais de comunicação com os clientes. A segurança deve ser pensada de maneira abrangente, envolvendo processos, softwares, equipamentos e colaboradores, pois é imprescindível o respeito às políticas de compliance e normas regulatórias, além do próprio respeito ao cliente.

Orange Business Services

Divisão do Grupo Orange dedicada ao universo B2B, a Orange Business é um fornecedor global de serviços de TI e comunicações, posicionado estrategicamente para permitir que a transformação digital ocorra de forma fluida, garantindo o maior ganho possível para seus clientes, independentemente dos setores nos quais operem.